terça-feira, 4 de outubro de 2005

MATEMÁTICA - CIÊNCIA EXACTA

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Um Quociente apaixonou-se, um dia,
Doidamente por uma Incógnita.
Olhou-a com o seu olhar InumerávelE viu-a, do Ápice à Base... uma Figura Ímpar
Olhos Rombóides, boca Trapezóide,
Corpo Ortogonal, seios Esferóides.

Fez da sua, uma vida Paralela à dela.
Até que se encontraram no Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele com ânsia Radical.
"Sou a Soma do Quadrado dos Catetos. Mas pode chamar-me Hipotenusa!"
E ao falarem ... descobriram que eram o que, em Aritmética,
Corresponde a almas gémeas ... Primos-Entre-Si!
E assim se amaram ... Ao Quadrado da Velocidade da Luz.
Numa sexta Potenciação, Traçando,
Ao sabor do momento e da paixão,
Rectas, Curvas, Círculos e Linhas Senoidais.

Escandalizaram os Ortodoxos das Fórmulas Euclidianas
E os Exegetas do Universo Finito.
Romperam Convenções Newtonianas e Pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se, constituir um lar.
Mais do que um lar... uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos, o Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram Planos, Equações e Diagramas para o futuro,
Sonhando com uma felicidade Integral e Diferencial.
E casaram-se e tiveram uma Secante e Três Cones ... Muito engraçadinhos!
E foram felizes ... Até àquele dia, em que tudo, afinal, vira monotonia.

Foi então que surgiu o Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos, Viciosos,que lhe ofereceu, a ela, uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu que com ela,
Não formava mais Um Todo.
Uma Unidade!
Era o Triângulo, chamado amoroso.
Desse Problema, ela era a Fracção mais Ordinária.
Mas foi então, que Einstein descobriu a Relatividade.
E tudo o que era Espúrio passou a ser Moralidade como aliás, em qualquer Sociedade.

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